domingo, 21 de março de 2010

Humano Inacabado


Vivemos em um mundo louco;
Sorrisos e lagrimas se confundem nessa eterna dança maluca;
Desfile de emoções;
Há tanta preocupação com o que somos;
E tão pouca com o que podemos;
Pré-ocupação é muito pouco;
Prefiro me ocupar;

Escapar da realidade, entender quem nós somos;
Sorrir para o outro quando queremos chorar;
Gritar;
Pré-ocupação com o outro;
Se o outro;
Com o outro;
Nem nós mesmos entendemos quem nós somos;
Coisa que analista nenhum vai te responder;

Viajar, desejar, tentar alcançar aquilo;
Que você não sabe o que quer;
A certeza da incerteza;
Você é o produto final;
De séculos de historia mal contada amigo;

Você é o sub-produto mais barato da prateleira;
Tem bilhões iguais a você;
E seu preço ta em baixa no mercado;
E nem aquela roupa que te faz feliz;
Vai te fazer brilhar;
Você é apenas mais um produto em promoção;

Propaganda você já tem;
É você mesmo seu tolinho;
Ou você achava que a marca da sua roupa predileta era pra te deixar mais bonito?
Doce ilusão de prazer;
O que dá prazer em ser homem?
A razão?
Manipulação...
Eu não pareço ter razão em tão pouco tempo de existência;
Afinal, o que somos e por que existimos;
Porquês insistem em nos preocupar com o que somos;
E como somos;

Quando o sol apagar;
Não te verei mais;
E serei apenas carne;
Em fim, somos apenas luz...

E na escuridão eu não existo;
Existo?
Mas não vejo;
Me vejo?
Adeus aparência...



E o que me perturba;
É que no final disso tudo;
Viverei com a certeza;
Que por mais que eu lute, por mais que eu mude;
Hei de ser sempre um produto inacabado...

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