Celebrações de Retorno

Ontem eu voltei;

Para nossa casa;

Sim estou na volta;

Dormindo em meus lábios em um triste choro;

Como em uma canção de sofrimento;

Pequenas recordações voltaram na minha mente;

Sorrisos deveriam mostrar o que é felicidade?

Mas seus lábios movendo em uma sincrônica paz de palavras confusas;

Me dizendo o que preciso ouvir;

Numa canção de felicidade;

Não, não chore minha querida;

A vida é muito curta;

E já não há mais sofrimento;

Ontem eu ouvi alguém dizer;

Que a vida não tem sentindo;

Estou agora voltando a ela;

Durma minha querida;

Enquanto eu sussurro amor...

Não carregue essa cruz por um longo tempo.

Através da vida;

Nem passe para frente o que você pode curar hoje;

Eu nunca perderei uma chance assim;

Não novamente;

Uma única chance de ser feliz;

Numa celebração estática;

Quebrando o lógico;

Uma celebração de retorno;

Olhe, não fuja por ai;

Fingindo estar fugindo;

De si;

Não é nada disso;

Esqueça;

Apenas entenda;

Que o fim chegou;

Num piscar de olhos;

Você deixou sua chance passar;

E nada será igual ao amor que você teve;

Má Sorte e Crises de Felicidade

Ela pensa igual;

A grande maioria;

Sim ela pensa;

Entra numa igreja pensando ser salva;

Mal imagina que quando ela sair de lá;

Sua cabeça vai pipocar como milho no óleo;

Na ponta da caneta;

Ela tenta passar o que te passa na cabeça;

Corre e corre;

Buscando teu eterno futuro;

Que nunca chega.

Ela é muito escorregadia;

E lenta;

Para buscar o que tua mãe quer;

Tua mãe te diz o que fazer;

Ela sabe o que tu queres;

Mãe...saca sua idéia de sua cabeça;

E a enfia goela abaixo...

De leve;

Afinal a felicidade é:

Um futuro distante de nós;

Afinal a felicidade é:

Eterna tortura de infelizes desencontros;

Apenas é:

O que você não pode possuir por ser bom demais;

Procurando no canto do seu quarto;

Escuro;

A facilidade, á felicidade;

Afinal a felicidade é apenas:

Uma esmola mal dada;

No futuro distante de nós;

E você ainda continua gastando seu tempo;

Com ela.

Á Rosa das Rosas

Mulher;
Eu já não consigo nem mentir;
Para mim;
Quanto mais para o mundo?

Meu corpo fraco de batalha;
Já me diz que não posso lutar;
Não contenho as lagrimas;

Mulher;
Eu sou teu escravo;
Nesse mundo;
Mulher, tu és, a rosas das rosas;

Um certo;
Lugar na manhã;
Vendo seu rosto;
Livre de qualquer preocupação;
Fazendo o amor;
Puro;

Mulher eu sou o escravo dos escravos;
Nesse amor inoportuno;
E eu já não consigo esquecer;

Eu posso fazer o amor que quiser;
Mas não posso fugir do que está em mim;
Ela sabe o jeito de me prender;
Não no corpo;

Mulher tu és a rosa das rosas;
É fácil de enxergar isso;
És mulher o fácil e o difícil;
Nesse mundo complicado;

Não é uma liberdade?
Ser o escravo dos escravos;
Desse amor, desacreditado;
De pessoas diferentes?
É melhor gritar a respeito disto...