segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Passáro Solitário


No meio da noite;
Você acorda sentindo uma dor
E se esquivando de certos pesadelos
Que te puxam para baixo
Você tenta escapar dessas sombras;

Como um passaro solitário;
Sempre esperando tudo de todos;
Talvez como um passaro triste;
Com nosso ego egoísta;

Enquanto toca o telefone;
E os lábios não conseguem se mover;
Para falar aquilo que passou;
E você segue tentando esquecer;

Como um passaro solitário;
Que não quer enxergar a realidade em nossa volta;
Talvez como este passaro triste;
Lutando pela vida;

Se tentar voar para longe;
Logo suas asas doem;
E apesar de não estar preso;
Não consegue ser livre;

Como um passaro solitário;
Livres,porém presos em nossas próprias armadilhas;
Talvez igual a um passaro triste;
Não conseguindo dormir;

E apesar de tentar cantar baixinho;
Há algo que te prende ao chão;
E não te deixa dizer adeus;

Como um passaro solitário;
Que mesmo rejeitado por todos,procura um lugar de descanso;
Talvez como um passaro triste;
Escapando de sua própria armadilha;

Enfim está sozinho faz parte da vida;
E nunca conseguirá fugir disso;
Porque no final é só você contra você mesmo;

Como um passaro solitário.

sábado, 18 de dezembro de 2010

A Larva e o Homem


O jovem louco está chegando;
O que você vai sentir pequena larva;
O jovem louco esta a sua porta;
O que você vai fazer pequena larva;
O jovem louco está batendo a sua porta;
Que medo você terá...

E estando de volta você já sabe o que ele quer;
O que você fará,pequena larva;
Deitará sobre o chão velho escondendo sua face...
Rolando em seus pensamentos lunáticos;

Ele está tomando sua mente pequena larva;
O que você fará...
Não poderá dormir sabendo que ele está lá;
Afinal ele está te cercando e não há porta de fuga;
Porque ele está comendo a sua mente pouco a pouco;
Pequena larva;

Sons de risos em sua cabeça;
Fazem a larva em você se contorcer;
Enquanto te comprimentam e dizem o quanto você é pequeno;
Apenas relaxe;
Não é comigo;
Não é comigo...

A loucura é só um jogo excitante de nervos nervosos...
Para você não conseguir tocar a surpeficie dura;
Apesar de ter algo poético nisso tudo;
Não deixa de ser uma fuga;

E eu estou cansando de você;
Não vejo nenhum progresso em nada disso;
O que você fará pequena larva...
Continuará vomitando idéias e se afogando nelas...

Afinal não sairá do lado escuro da mente;
E pertencerá sendo essa maquina;
Que causa medo a ela mesma;
Que dói e apodrece;

E eu estou cansado;
Porque o que tenho a dizer a esses olhos neoroticos;
Que faíscam um simples punhado de otimismo;
Te jogando tudo o que é mentira;

É que o louco em você já te dominou;
E enquanto estiver cansado o suficiente para pensar;
Apenas relaxe enquanto sua alma te abandona;

Não desligue a maquina.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Confortavelmente Só


Simples;
É assim que eu vejo esses jogos de sentimento;
Agora no escuro do meu quarto;
Não há confusão porque eu não quero;

Se você me seguir;
Não vai chegar a lugar algum;
Então porque não relaxa e permite as coisas simplesmente acontecerem;

Como em um barco seguindo a correnteza;
São apenas sentimentos fluindo sobre seus nervos;
Meros impulsos nervosos comandando o animal que você é;
São apenas fatos;
Em uma corrente que você não consegue parar;
Só sentir;

E de novo não há mal que possa ser feito por mim;
Só estou tentando deixar as coisas fáceis para todos;
E só porque a febre tenta me fazer desistir de novo;
Isso não significa que o jogo acabou;
Porque eu estou voltando para ele;
Confortavelmente só;

Voltando eu estou;
E está tudo bem em pensar;
Que sentimentos por alguém imaginário não podem simplesmente;
Criar verdade;

São apenas navios em minha mente;
Soprando facilmente por meu mar de pensamentos;
Realmente você é apenas mais uma estrela para eu seguir;
No fim desse infinito;
Sempre confortavelmente só;

É tempo de me perder;

E há algo de sombrio no entardecer;

Apesar de eu talvez enxergar bem as pessoas ao meu redor;

Pois ainda consigo senti-las;

Não as vejo como um borrão que cedo ou tarde somem da minha memória.

Sentar e olhar a forma sedutora e apaixonada de uns;

As formas tolas, prepotentes e altamente frias e robótica de outros;

Sempre faces tão perdidamente tristes entre tantas outras.

E apesar de tão frio estar em ser só;

hoje não queria outra temperatura que não esta.


Toda mãe deveria ser eterna


Toda mãe deveria ser eterna;
O tempo passa e você corre para não ser ultrapassado;
Enquanto uns montes de emoções são jogados fora;
Pela janela de um automóvel barulhento na cidade;

Pessoas gritam sem saber o que falar;
Pegando um monte de palavras tolas;
E te forçando a escutar um monte de besteira;
E novamente eu quero a paz de espírito da infância;

Deitar ao sol do passado;
Levemente quente em comparação ao de hoje;
Enquanto as horas são jogadas aos montes;
Sem você se preocupar com ela;

Sentado sobre a grama ou com os pés sobre a terra;
A vida parece tão mais devagar do que a de hoje;
E meus amigos estavam todos lá
Eu nem precisava correr...

E meus amigos de infância;
São lembranças que estão lá como uma sombra;
No meu passado e nessa canção;
Assim como nessas fotos antigas;

É tudo tão calmo e tão doce;
Até meus medos pareciam estar seguros;
E com a certeza de superá-los;
É tudo tão fácil e tão simples;
Que eu não acreditei quando me falaram;

A vida é mesmo uma arte meu amigo;
Minha mãe a porta da escola;
Eu correndo;
Correndo de novo para casa;
Como eu gostaria de estar lá agora;
Voltar aos meus oito anos de pureza;

Mas o sino já toca;
Quebrando todo o clima de nostalgia;
E eu já sinto que o efeito já passou;
Só me restam as lagrimas de saudade;

É bem verdade;
Toda mãe deveria ser eterna...