segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Confortavelmente Só


Simples;
É assim que eu vejo esses jogos de sentimento;
Agora no escuro do meu quarto;
Não há confusão porque eu não quero;

Se você me seguir;
Não vai chegar a lugar algum;
Então porque não relaxa e permite as coisas simplesmente acontecerem;

Como em um barco seguindo a correnteza;
São apenas sentimentos fluindo sobre seus nervos;
Meros impulsos nervosos comandando o animal que você é;
São apenas fatos;
Em uma corrente que você não consegue parar;
Só sentir;

E de novo não há mal que possa ser feito por mim;
Só estou tentando deixar as coisas fáceis para todos;
E só porque a febre tenta me fazer desistir de novo;
Isso não significa que o jogo acabou;
Porque eu estou voltando para ele;
Confortavelmente só;

Voltando eu estou;
E está tudo bem em pensar;
Que sentimentos por alguém imaginário não podem simplesmente;
Criar verdade;

São apenas navios em minha mente;
Soprando facilmente por meu mar de pensamentos;
Realmente você é apenas mais uma estrela para eu seguir;
No fim desse infinito;
Sempre confortavelmente só;

É tempo de me perder;

E há algo de sombrio no entardecer;

Apesar de eu talvez enxergar bem as pessoas ao meu redor;

Pois ainda consigo senti-las;

Não as vejo como um borrão que cedo ou tarde somem da minha memória.

Sentar e olhar a forma sedutora e apaixonada de uns;

As formas tolas, prepotentes e altamente frias e robótica de outros;

Sempre faces tão perdidamente tristes entre tantas outras.

E apesar de tão frio estar em ser só;

hoje não queria outra temperatura que não esta.


Nenhum comentário:

Postar um comentário