Eu não tenho que lhes dizer que está mal.
Todo Mundo sabe que as coisas estão más.
O dólar compra tudo.
Os bancos fazem a festa.
Os donos das lojas têm armas nos balcões.
Jovens tornam-se cada vez mais selvagens.
Não parece haver alguém que saiba o que fazer e como acabar com isto.
O ar está ficando impróprio para respirar e a comida imprópria para comer.
Mas sentamo-nos para ver TV enquanto os jornais nos dizem que hoje houveram 15 homicídios e 63 crimes como se esse fosse o modo que o mundo deve ser!
Nós sabemos que as coisas estão más.
Pior que más. É uma doidice desenfreada.
É como se tudo ao mesmo tempo estivesse pirando e não saímos mais.
Relaxamos em casa e lentamente o mundo em que vivemos vai ficando mais pequeno.
E tudo o que dizemos é, "Por favor, deixem-me sozinho no meu lar. Deixem-me com a minha torradeira e TV, com as 'minhas correntes' e eu não digo nada.Só deixem-me em paz."
Mas nós não vamos te deixar em Paz. Nós queremos que você enlouqueça!
Não queremos que proteste, nem que se revolte.
Não quero que escreva a nenhum congressista porque não sei te dizer o que poderia escrever.
Eu não sei o que fazer sobre a depressão, a inflação, os Russos e o crime nas ruas.
Tudo o que sei é que primeiro tem que enlouquecer!
Tem que dizer, "Sous um ser humano, merda! A minhas vida tem valor!"
terça-feira, 29 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Todo Mel da Flor
Acordo.
Copos e
talheres em nossa frente
Mas são
seus olhos à minha busca
O tal sol
ao amanhecer que a muito não via.
E eu me
calo.
Tentei
ser sonífero, tentei ser forte.
Fizestes-me
crer em tudo,
Quando
não acreditava mais em nada
Só em mim
mesmo,
E na
sinistra morte
Fruto do
nosso devaneio curto, breve como tudo que é bom.
É teu
cerne o meu espirito.
É teus
olhos o meu espelho.
Observando
através desta carne ocular.
A
luz que faz a vida se mover.
Vejo-me
em tua face
Não
preciso ir longe para ver o que permitiu aos humanos evoluir tanto.
Está lá,
eu os vejo.
Não é
nenhuma novidade.
Tua
carne, uma resposta.
Carne
pela carne, coração por coração.
Dor por
dor.
Tudo um imprevisível
desenvolvimento do grande cérebro.
Cresci
seco, áspero.
Enraizado
em uma poça de falsas sensações,
Um tronco
fraco, um corpo pobre.
Mortal.
Sem alma,
sem ter, Sem ser.
Sem crer
em ti,
Provável
passageira.
A gosto
de deus, mas servindo ao pagão.
Pude ver
por um breve momento entoares cantos de paganismo.
Senti teu
cheiro, de terra molhada,
E pude
escutar o som dela sendo pisada por teus pés supra-humanos.
Não tive
medo.
Vi-te
seguir meus passos.
De perto.
A procura
dos meus olhos,
Teu
alimento diário.
E depois,
uma explosão.
Um
frenético estalo labial.
Antes,
ansiava por uma resposta,
Mas logo
vi que uma resposta não me interessa.
E que seu
rosto talhado em minha mente pouco me disse.
Minto eu,
disse sim,
Que ainda
podemos ser salvos por nós mesmos
Através
desta arma letal.
Tão livre
e delicada.
Imortal,
Como tudo
que vale a pena deve ser.
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