domingo, 30 de janeiro de 2011

Devaneios


Contigo torno-me real;
É só isso que você quer escutar?
Torno-me real;
Como uma sombra faminta por luz;
Caindo em uma realidade fantástica
E dionisíaca;
De novo...

Um desenho em uma areia;
Em uma realidade passageira;
Bela adormecida;
Com seus pequenos planos;
É o fim não tenho dúvida;
De novo;

É estranho como algo pode ser livre;
Mesmo estando perdido em uma cidade em chamas;
Figuras desfiguradas;
Poetas mortos;
Com suas pequenas danças e vozes;
Morrendo de novo;

São apenas crianças;
Porque chorar?
Se não sobrou nada;
E as moscas já chegaram...

Cada um tem os ídolos que merece;
Bela amiga passageira;
Pode me ajudar?
Minha única companhia;
Olhar em meus olhos uma ultima vez;
Você sabe;
É o fim do jogo.

E não há mais dados;
Não.Não há;
Veja essas figuras tolas;
Achando-se livres
E presas estranhas uns aos outros;

Isso tudo é insano para mim;
Na ponta de minha caneta;
Eu escrevo sobre crianças insanas;
Sendo como uma tal.
Perdido em meus devaneios...

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