Eu vi
Nas sombras deformes da mente;
Que algo não está certo;
Eu posso,
Nas sombras de minha mente;
Inventar uma loucura mal feita;
Desfigurada em palavras sem sentido;
Ou perdida na imensidão do infinito;
Eu me perco;
E perdido eu me vejo chorar;
Por uma sombra de ilusão
Que adormece minha mente
Na pura paixão da alma;
Discorrendo sangue por minha veia;
Quase morta;
Quase viva;
Solitária e sanguinária
Sobrevoando a vida alheia;
Despistando as pessoas
Com suas sombras gigantes
Que não me metem medo
Mas me fazem calar a voz;
E explodir meu pensamento
Em um milhão de sonoros gritos de urgência
E eu já não preciso de sonhos;
Porque a sombra é imagem desfigurada da vida;
E a vida é parte obliqua de sua existência e vaidade;
E eu já não preciso de vaidade;
Quando eu já respiro realidade...
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