quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Paixões da Alma


Eu vi

Nas sombras deformes da mente;

Que algo não está certo;


Eu posso,

Nas sombras de minha mente;

Inventar uma loucura mal feita;

Desfigurada em palavras sem sentido;

Ou perdida na imensidão do infinito;


Eu me perco;

E perdido eu me vejo chorar;

Por uma sombra de ilusão

Que adormece minha mente

Na pura paixão da alma;


Discorrendo sangue por minha veia;

Quase morta;

Quase viva;

Solitária e sanguinária

Sobrevoando a vida alheia;

Despistando as pessoas

Com suas sombras gigantes

Que não me metem medo

Mas me fazem calar a voz;

E explodir meu pensamento

Em um milhão de sonoros gritos de urgência

E eu já não preciso de sonhos;


Porque a sombra é imagem desfigurada da vida;

E a vida é parte obliqua de sua existência e vaidade;

E eu já não preciso de vaidade;

Quando eu já respiro realidade...

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